
“Um país se faz com homens e livros.”
“Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou pelo menos instantes da vida desse povo.”
“O certo em literatura é escrever com o mínimo possível de literatura. (...) a mim me salvaram as crianças. De tanto escrever para elas, simplifiquei-me”. Obs.: Carta a Godofredo “Rangel, São Paulo, 1/2/1943.”
“No fundo não sou literato, sou pintor. Nasci pintor, mas como nunca peguei nos pincéis a sério, arranjei, sem nenhuma premeditação, este derivativo de literatura, e nada mais tenho feito senão pintar com palavras.” Obs.: Carta a Godofredo Rangel, Areias, 6/7/1909.
“Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar ninguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver - cadeia, forca, exílio.” Obs.: Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948.
“Nada de imitar seja lá quem for. (...) Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir.” Obs.: Carta a Godofredo Rangel, São Paulo, 15/11/1904.
“Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira - mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum.” Obs.: Mundo da Lua, 1923.
“Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar.”
[Monteiro Lobato]
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